Quis Custodiet Ipsos Custodis?
Fala-se muito
em mídias sociais. Fala-se que elas são o remédio para a falta de informação do
povo nestas épocas onde só vão ao ar as notícias que mais interessam ao
movimento materialista. Desculpem o pessimismo deste que vos fala. Não é o que
vemos.
No
dia quatorze de janeiro deste ano, uma caravana de jovens do Instituto Plínio
Corrêa de Oliveira foram agredidos, até fisicamente, por manifestantes
homossexuais em sua “marcha pela vida”. Não é um dado qualquer. É uma
informação crucial sobre a ditadura cristofóbica que se instala no nosso país.
Nos
dias de outrora, seria necessário aos idealistas materialistas gastarem
milhares de dólares para juntar uma multidão como esta para agredir meia-dúzia
de rapazes – seriam gastos com informações, como onde está o protesto, por
exemplo – teriam de pagar a muitos manifestantes profissionais (os senhores não
achavam realmente que havia tanta gente assim disponível para uma manifestação
pública no meio da tarde, acharam?), teriam de confeccionar cartazes, juntar a
multidão...
Tudo
isto é resolvido com um simples apertar de botão: ao criar uma massa de manobra
incalculável através do politicamente correto aprendido nas escolas, e com
ferramentas como o facebook, os idiotas úteis se reúnem sozinhos, com todo o
aparato necessário, com a informação que um passa para o outro, sem precisar
pagar a ninguém.
Os
rapazes do IPCO foram agredidos verbalmente, ouviram blasfêmias contra o nome
de Nosso Senhor e de Sua Santíssima Mãe, foram ameaçados, caluniados, e um
deles foi parar num pronto-socorro por ter levado uma pedrada na cabeça. Os
jovens que protestavam, pode-se ver claramente, ou eram homossexuais, ou
pessoas que estavam ali porque tinham sido educadas para estar ali. Nenhum
deles, absolutamente nenhum deles, estava ali pela liberdade. Estavam ali pela
libertinagem, o que é bem diferente.
Eis
o verdadeiro poder e objetivo das mídias sociais, em sua expressão máxima. O
controle absoluto das opiniões. As tais redes têm dado a este regime o poder
que nunca antes nenhuma ditadura teve: de reprimir absolutamente qualquer
manifestação contra o sistema. Sem gastar um tostão furado.
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