Quem sou eu

sexta-feira, 30 de março de 2012

A Comédia do Poder Público


                        Gosto sempre de pensar em certos grupos da minoria exatamente como são: minoria. Acontece que, em geral, essas minorias acabam por roubar a voz do povo para seus fins espúrios: implantar um regime ditatorial e sanguinário, tal como foi na Alemanha nazista ou na União Soviética.
                Isso fica muito claro quando, assim que as discussões sobre aborto tem início, sem o consentimento dos eleitores, os representantes do legislativo dizem que, para as reuniões correrem bem, a Igreja tem de se calar. Isso fica mais nítido ainda quando uma dita “Comissão da Verdade” diz que vai anistiar os crimes dos terroristas comunistas porque foram retaliações a um governo ilegítimo. Isso, em minha época, era um eufemismo para dizer que o julgamento não terá dois lados.
                Ora, se as discussões são sobre o aborto e eles eliminam da discussão a principal força antiabortista, qual é a única decisão para esses debates? Evidentemente, o assunto já está resolvido antes de mais nada. E todos nós sabemos que a tomada do poder pelos militares em 1964 foi uma reação justamente a esses grupos terroristas que a “Comissão da Verdade” quer anistiar, de tal forma que ninguém terá direito a um julgamento justo.
                A palavra de ordem, agora, é: propaganda prolaicismo. Mas o Brasil já é um país laico. A definição de laicismo é a livre profissão de fé, e não a supressão da mesma. Eles insistem que em um país laico não há bancadas religiosas. Isso, é lógico, é uma crassa mentira!
                Isso tem um nome: perseguição religiosa. Ora, a esquerda tem o direito de ter representantes, mas afirmam que nós, os religiosos, não o deveríamos ter. É a mesma coisa que dizerem que eles são cidadãos, e nós, não. Querem tirar-nos o direito de professar nossa fé onde quisermos com a PLC 122, agora querem mobilizar a sociedade para não votarem em candidatos que tenham contas a acertar com alguém que não seja seus bolsos. Assim, viveremos em um Brasil nazi-fascista, onde a raça superior é o esquerdista, enquanto o homem de convicções será considerado um sub-homem, um supersticioso e uma pessoa sem direito a representações no poder público, e, quem sabe, seremos assassinados. Aconteceu na Alemanha com os judeus. Aconteceu na Rússia com os ortodoxos. Acontece na China. Porque não acontecerá aqui?
                Assim, as redes esquerdistas eliminam toda a concorrência, ideológica, política e moral, e implantam sua “sociedade melhor”, onde todos os cidadãos do mundo não tem absolutamente nenhuma liberdade que não seja concordar com o partido.
                Já seria suficientemente engraçado fazer políticas públicas baseadas na fornicação da maioria, mas fazê-las com base nas esquisitices sexuais de uma minoria é, praticamente, uma situação de sitcom americano. O que será que vem depois? Casamentos civis entre cães e cabras?
                Vamos nos lembrar sempre: vocês são a minoria. Nós temos o poder, enquanto vocês não estiverem armados. E, enquanto pessoas puderem denunciar seus crimes, vocês jamais terão tais poderes: vocês são a minoria. Não adianta gritar alto. O povo tem mais poder.


                                                                                 H.P.Cunha

segunda-feira, 26 de março de 2012

Avenida Brasil, Rede Globo e Nova Ordem Mundial



                Todos nós sabemos muito bem como as novelas funcionam. Elas são um “termômetro” para as mudanças na sociedade. Mas não só. Elas também são os cadinhos onde esses alquimistas malignos buscam multiplicar os metais. E quanto mais vil o metal, tanto melhor.
                Assim foi com o homossexualismo, com o aborto, barrigas de aluguel, tatuagens, etc. Pudemos ver o desenvolvimento dessas políticas através dos muitos anos. Primeiro, nos mostraram homossexuais como personagens secundários. Depois, os incluíram entre os personagens de destaque, mostrando como eles seriam “injustiçados”. Enfim nos mostraram como é maravilhoso pertencer a um seleto grupo de... Sodomitas!
                Darei um exemplo: ao escrever isso, não posso deixar de me lembrar de minha infância. De como eu gostava daquelas gomas de mascar que vinham com tatuagens. Bastava pôr sobre a pele, colocar um pano úmido sobre a figurinha e pronto! Hoje, na minha idade adulta, me arrependo profundamente de ter me tatuado quando era adolescente. Basta um incentivo, e podemos alterar o senso comum. E é isso o que eles buscam. Medir a possibilidade de uma mudança drástica na sociedade (quando eu era pequeno, ter uma tatuagem era sinal que ou você era rebelde, ou marinheiro, ou tinha passado férias no xadrez, hoje é uma expressão válida tanto de arte como da sua personalidade...), e implantar os meios para essa mudança acontecer.
                Digamos que eles querem o fim da família, tradicional instituição ocidental. Isso fica claro depois que o plano já está em andamento. Primeiro, eles põe o sexo em alta, com todo aquele discurso de amor romântico. Então, o sexo, antes expressão do matrimônio e da fertilidade, passa a ser considerada expressão de amor, e este amor pode bem ser tão estéril quanto os parceiros desejarem. Então, como o sexo perdeu suas funções naturais, isto é, estreitar a relação dos cônjuges e gerar descendência, ele bem pode ser homossexual, por que não? Então começam a nos mostrar os dramas de tais e quais grupos, que só querem amar livremente! Sim, isso seria considerado um absurdo em qualquer outra época da humanidade, mas, para quem cresceu ouvindo um discurso tolo desses, ele parece até bonito. “Imagine que não existe um céu”! Como eles estão conseguindo, através de joguinhos semânticos, impingir a homofobia sobre a sociedade¹, com palavrinhas de “auto-ajuda”, como “homossexualidade” e “homoafetivo”, de forma que mesmo quem não é homofóbico imagine ser um erro terrível o simples fato de você discordar de suas condutas, porque é homofobia! Enfim, como a sociedade foi se corrompendo com o tempo, o que mais faltava? Acabar com a instituição da monogamia, e nos lançar na mais crassa barbárie! E assim vem procedendo.
                Nesta nova novela das nove, haverá uma personagem que praticará a poligamia. Assim já foi numa novela que acabou não faz muito tempo: “Cordel Encantado”. Assim, eles poderão saber exatamente a aceitação da poligamia na sociedade e ver como eles podem implantá-la. Talvez em não muito tempo vejamos a “parada do orgulho da poligamia”, com uma bandeira que carregue um símbolo que mostre que todas as pessoas tem de poder ter quantos cônjuges elas quiserem, do sexo que quiserem, e ainda chamarem isso de família. Ou iremos todos para a cadeia.



¹Não somos a favor de nenhum tipo de discriminação. Nós amamos o pecador, mas odiamos seu pecado. Logo, embora lutemos pelos homossexuais, lutamos contra o homossexualismo. A liberdade verdadeira é poder ser livre do pecado. Foi para nos libertar dos pecados que Nosso Senhor morreu no Calvário. Deixemos isso claro: se ninguém disser o quão pecaminoso isso é, ainda mais em tempos de extremo relativismo, como os pecadores poderão se arrepender dos seus pecados? E, como estamos todos na categoria dos pecadores, não devemos um ter dó dos outros e ajudarmos a nos mantermos longe daquilo que nos faz mal?



                                                                                                       H.P. Cunha




sexta-feira, 16 de março de 2012

A era dos jumentos


                Vivemos em uma maravilhosa era em que todos tem o direito de se expressar como bem entendem.  Mas não nos enganemos: o que, a princípio, parece um direito maravilhoso, o direito de livre expressão, tornou-se um construto improvável, tal qual o Golem do rabino Levi de Praga. Tal qual a mítica criatura, tais pessoas tem, de forma anagramática, as palavras “vivo” e “morto” escritas em suas frontes. Admitamos que, em muitos casos, a palavra “morto” predomina.
                Vemos diariamente pessoas nitidamente despreparadas dando opiniões sobre as mais diversas coisas: desde a clássica política (e, é claro, futebol, assuntos que são do domínio completo de absolutamente todos os brasileiros) até as mais sublimes filosofias que o ser humano já se pôs a conjeturar. Entretanto, basta uma análise com escopo mínimo que vemos já as falhas dos raciocínios dos “filósofos”.
                Essas pessoas não são necessariamente más, apenas estão redondamente enganadas quanto ao direito de liberdade de expressão. Temos o direito de nos expressar, mesmo não sabendo tudo sobre o tema, mas não dar opinião de especialista sobre os assuntos, discutindo e discordando com os mais eruditos numa ou noutra área. A isso se dá outro nome: burrice. O problema se dá quando esses “jumentos” insistem que, quando você cita um estudo sério sobre um assunto de um ser humano que passou anos pesquisando sobre aquilo que está em pauta, você está usando “argumentos de autoridade”. Assim, eles podem escolher apenas os estudiosos que os convém, citando apenas fontes secundárias, para ser otimista, quando não citam a si mesmos. E, por mais impressionante que possa parecer, citam a si mesmos! Usando esses artifícios macabros, acabam com toda a metodologia, tornando impossível uma conclusão imparcial sobre qualquer tema.
                Não é raro encontrar isso na internet. Bastam alguns clicks que você já encontra as mais escabrosas opiniões de pessoas que acham entender tudo de alguma coisa (ou alguma coisa de tudo).
                Não somos contra uma pessoa usar este direito quase divino que é a liberdade de expressão. Mas nos opomos e sempre nos oporemos aos “achismos”. Quem dá opinião, não pode “achar” alguma coisa. Ela tem de embasar sua opinião. Afinal de contas, “argumento de autoridade” é melhor que argumento nenhum, e muitas vezes as pessoas que discutem assim não tem argumento nenhum.
                Esse se tornou uma mania comum no Brasil, graças à metodologia de ensino que é, muitas vezes, um artifício da revolução para “conscrever” os jovens. Mas esse já é outro estudo... E “viva la revolución”!


                                                                                                 H.P.Cunha

quarta-feira, 14 de março de 2012

Curso de Grego online

Como havia prometido aos leitores, está aí um link para um curso básico da língua grega. Espero que este mini curso sirva bem a todos.
http://www.cursogrego.com/

quarta-feira, 7 de março de 2012

Admirável Novo Mundo


                  Vemos no mundo, atualmente, uma verdadeira inversão dos valores tradicionais da sociedade ocidental. Pessoas que de tatuam muito além de qualquer psiconecessidade, que implantam chifres de tamanhos e formas diferentes, que querem parecer com animais, demônios, vampiros. Vemos nossa sociedade infestada por uma “onda rosa”, que diz que ser homossexual é a coisa mais sublime que pode existir. Vemos anarquistas irem contra os princípios da Santa Madre Igreja, zombando de sua sacralidade em plena Avenida Paulista, num escárnio aberto a tudo que pode figurar sagrado, homossexuais vestindo-se com mitras, segurando um cálice e pondo um preservativo no lugar da Santa Hóstia.
                Todas estas aberrações estetas gritam com furor contra a identidade do homem. Seu ódio por si e pela sociedade é tamanho que eles só veem para ela uma saída: a destruição. Nós percebemos esse discurso de ódio contra a sociedade organizada em cada pequeno aspecto de seu mesquinho movimento. E, é claro, nós podemos aferir a maldade do homem. Aferimos essa maldade pela quantidade, qualidade e intensidade dos ataques feitos por esses movimentos à Igreja e aos ideais tradicionais que ela sempre defendeu. 
                E essas anomalias usam um método covarde: o sentimentalismo. O seu discurso de ódio eles não analisam. Não põe sob escrutínio seu ódio pelas instituições, pela família, pela religião e pelo estado, o seu ódio pelo corpo, pela humanidade e por tudo aquilo que nela se faz mais belo, o intelecto, a razão, a arte, a beleza e a fé. Mas insistem sobremaneira em dizer que nosso discurso, antes de amor, é um discurso de ódio. Ódio contra as minorias sexuais. Ódio contra aqueles que não se sentem o que são. Note-se que, antes desse discurso ser de ódio, ele contém o mais sublime amor que se possa imaginar: o ódio ao pecado, e não ao pecador, isto é, não é possível realmente amar alguém que tem um vício e amar ao vício simultaneamente. Isso foi explicitamente dito por Nosso Senhor, ao dizer: “Ninguém pode servir a dois senhores, pois há de amar um e odiar o outro, ou servir um e desprezar o outro”. Não obstante, esse discurso contra a Santa Igreja de Deus é o que mais persiste. E, com tais argumentos, dizem que o Brasil não é um país laico, pois aqui há bancadas religiosas.
                Ora, o laicismo é a livre expressão da fé a não a supressão da mesma. Mascarados assim com o seu clássico cinismo, eles pretendem, desta forma, derrubar as bancadas Cristãs do Parlamento, de forma que estejam livres de quaisquer empecilhos contra suas vontades nefastas. Ponha-se a pensar: quem quer que seja, em uma democracia, que posicione-se contra o estabelecimento de uma bancada, deve ser contra o estabelecimento de qualquer bancada. Isso ou eles querem silenciar seus inimigos político-ideológicos. E essa esquerda marginal, que já empreendeu sequestros e assassinatos não é contra a formação de bancadas aliadas à base governamental. Ou seja, com isso eles estão nos dizendo que qualquer um neste país tem de ter a voz democrática ativa e válida, contanto que seja a vontade e a voz democrática deles. Em uma democracia, a voz do povo é a voz de Deus, como diz o jargão. E, em uma pátria de maioria Cristã, deve sempre prevalecer a moral Cristã.
                Não falamos aqui somente do óbvio cinismo da esquerda ao aliar-se à causa homossexual. Falamos aqui mais. Nossa intenção é mostrar como essa corja de manipuladores aglutina (des)valores às suas fileiras. Unindo o movimento homossexual com o feminismo, o feminismo com o ateísmo e o ateísmo com os usuários de drogas, foi possível construir uma verdadeira entidade quimérica de desproporções alarmantes. Não que eles, mesmo juntos, figurem maioria; isso não. Mas, unidos em uma massa amálgama e desfigurada, sem um objetivo aparente, e em união aos meios de comunicação, eles ficam despejando sobre nós, todos os dias, suas propagandas perniciosas e seus ardis, de tal forma que, num futuro, talvez não muito distante, consigam inverter o senso comum.
                Isso se faz evidente, posto que, entre essas camadas da sociedade, não existe nenhum motivo de coesão. Aos homossexuais, pouco deveria importar o direito ao aborto; às feministas, tampouco deveria interessar o casamento gay. E, dentre todos esses, os ateus    deveriam, literalmente, ficar à deriva, visto que os outros grupos tem interesses sexuais próprios, o que não deveria ser uma bandeira de luta daqueles que não querem professar qualquer deus.
                O mundo transformou coisas abjetas em essenciais, e coisas essenciais em motivo de escárnio. É, para esse movimento, importante transformar o prazer da sodomia, do sadomasoquismo e das drogas em coisas da mais sublime espécie. Tão sublime que são mais importantes que a cultura, o culto e o amor. E virou, para essas tão excelsas criaturas, uma questão de honra, não se adequarem à sociedade e ao evangelho, mas adequarem a sociedade e o evangelho a elas mesmas, de tal forma que, no futuro, todos tenham a liberdade de se mutilar, de praticar sexo de maneira abjeta, de se parecer com demônios, de evitar filhos e de matá-los, mas ninguém tenha o direito de preservar o corpo, a castidade, a sobriedade e o amor. Em suma, nós que queremos preservar o mundo, temos um discurso de ódio. O deles é que é de “amor”.



                                                                                          H.P.Cunha.

sábado, 3 de março de 2012

Manifesto de abertura


                Salvas as devidas proporções, isto é, nunca comparando-nos aos grandes, vemos nós outros obrigados a produzir, qualquer que seja, material para a formação intelectual de nossos leitores. Não que saibamos muito, muito pelo contrário, mas entendemos que qualquer conhecimento que tenhamos deve ser compartilhado com nossos irmãos, com a finalidade de elucidar dúvidas que sejam pertinentes às nossas respectivas áreas de estudo.
                Digo aqui estudo não no sentido usual, acadêmico, mas no sentido da formação do ser através da profunda análise e contemplação dos mistérios e problemas inerentes à vida humana, desde muito tempo objeto último da análise filosófica e filológica dos grandes pensadores da humanidade.
                Convivemos ultimamente com inúmeras propagandas, comerciais, anúncios e marketing viral que tentam suprimir um impulso inerente ao ser humano e esconder-lhe a resposta à inerente pergunta: o que é a verdade? Esta pergunta atormentou inúmeras almas, nunca sendo completamente respondida, mas sabemos que a verdade não está contida em comerciais ou qualquer campanha de marketing, de tal modo que não mentimos, nem para nós mesmos, nem para terceiros, com a finalidade de ter nossa pergunta respondida como nós queremos. Na verdade, é mais pelo contrário: começamos por nos perguntar a verdade estudando tradições heterodoxas, e, vendo estarem elas imersas em erros e contradições, fomos nos tornando cada vez mais ortodoxos, tanto em matéria de fé como visão política e social.
                Este micro-manifesto tem por finalidade iniciar formalmente as atividades da Sociedade Quixotesca, que tem por fito ser um canal da livre expressão dos seus fundadores e de quaisquer associados por eles expressamente permitidos comentar, cuja visão é direitista e Cristã. Entendemos aqui por Cristianismo única e exclusivamente a doutrina ortodoxa da Igreja Católica Apostólica Romana, cuja sede é ocupada pelo Vigário de Cristo, Sua Santidade, o Papa, sendo este, portanto, seu sínodo e seus concílios, as autoridades últimas às quais recorreremos em casos de dúvidas. As demais outras vertentes do Cristianismo serão, doravante, denominadas por este canal como heterodoxas, cismáticas ou heréticas, quando forem citadas.
                Qualquer comentário sobre as postagens será bem-vindo, desde que não seja anônimo e que seja respeitoso, caso contrário, os comentários serão sumariamente apagados. Caso haja qualquer discussão sobre as postagens, com a finalidade de evitar delongas, qualquer postagem poderá ter uma réplica da mesma pessoa, e qualquer réplica, uma tréplica. Qualquer postagem que se alongar mais que isso será considerada discussão pessoal e não será permitida aqui, cabendo aos administradores apagar os comentários sobrejacentes ou escolher dentre eles os mais expressivos.
                Seja, para sempre, louvado o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que por nós morreu na cruz, expiando assim, um justo, os pecados dos injustos. Que Nossa Senhora olhe sempre por todos nós.
                                                                                           A Sociedade Quixotesca