Quem sou eu

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Se, ao Menos, Houvesse Brasil...

          Olavo de Carvalho tem razão neste ponto: protestar "contra a corrupção" não é ação política. A política é composta por pessoas e entidades. Uma ação política deve ser feita contra as pessoas e entidades, ou a favor delas. Se não, não dá em NADA!
Sabem o que vai acontecer? As UPAS vão funcionar até 2014, no máximo, quando a população voltar a sua subserviência bovina, os impostos vão aumentar (porque, assim como a zoeira, a roubalheira também não pode parar), o transporte público vai falir (porque as regulamentações vão ser ainda mais violentas contra as empresas do segmento, com aumento de frota, ar-condicionado, diminuição dos intervalos, etc, etc, etc, e as menores não vão conseguir se sustentar)...
          E, nas presidenciais, podem ter certeza: é Lula lá!
          Sabem o que mudou exatamente com estas manifestações? Nada!
          E, mais uma vez, o povo acha que é malandro, mas posa com nariz de palhaço...
          Para aqueles que duvidam que a abertura do mercado resolveria, vejam o exemplo das vãs do Rio de Janeiro: elas tem uma tarifa menos, serviço de ar-condicionado em todas as que circulam pela Zona Norte (das outras não posso falar), param sempre que solicitadas, você pode ir sentado (embora algumas vezes o cobrador solicite que vá de pé. No entanto, basta esperar a próxima, que, muito provavelmente, pela variedade de linhas e de alternativas, virá com assentos vagos), de forma que o serviço é tão melhor que a maioria das pessoas, sempre que dispõe desta alternativa (com passagens pagas pelo patrão e linhas disponíveis), preferem usá-las ao ônibus tradicional.
          Mais uma vez, o povo brasileiro está achando que é malandro enquanto posa com nariz de palhaço...
          

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Triste Fim de Policarpo Quaresma, ou: O Tapir Falante (e votante)


No decorrer dos últimos dias, todo o Brasil acompanhou os protestos que tem ocorrido nas grandes capitais e em algumas cidades satélites. É verdade que algumas pessoas estão mais apreensivas, outras estão mais entusiasmadas, mas uma coisa é certa: alguma coisa mudou.
Diferentemente do que pensam os mais otimistas, no entanto, não foi para a melhor: o que estamos vendo é a juventude indo para as ruas para protestar contra "o que está aí".Vemos os mais jovens indo para as ruas com bandeiras e galhardetes "contra a corrupção", e até com protestos políticos, como "fora Dilma", "Fora PT", "contra o aborto" e "contra o casamento gay". Embora seja louvável o que as pessoas estão tentando defender, não sejamos românticos. Não é um cartaz feito na impressora de sua casa que vai mudar o Brasil. E nem o Movimento Passe Livre. Pelo menos, não para a melhor.
Sabemos que o que importa não é a motivação das manifestações, ainda mais quando a própria organização das manifestações diz que cada um pode protestar contra o que quiser. O que importa é a liderança do movimento, que é quem vai negociar os termos do fim dos protestos.
Não deveria ser necessário que alguém viesse e lhes contasse isso, não é, professores universitários? Que não existe protesto sem organização, que não existem manifestações sem agitadores, enfim, que não existe Cuba sem Guevara.
Aparentemente, nossos intelectuais estão sofrendo de um ufanismo policarpo quarésmico, se me permitem o neologismo. Estão vendo apenas a terra, sem as saúvas. Estão vendo a epiderme dos protestos, sem ver a corja de parasitas que o organizaram. E ainda ficam repetindo bovinamente "vem pra rua", como se o simples fato de estarem eles no protesto fosse fazer o Brasil ficar melhor.
Quem viu alguma atitude política autêntica nestes protestos? Quase ninguém. Isso porque os tapires desta terra tupiniquim estão apenas repetindo os chavões e slogans propagandísticos criados para eles por uma casta gramscista de intelectuais e psicólogos, que sabem os caminhos e cacuetes com que o brasileiro médio pensa.
Vai nos perguntar o que é o #vemprarua? Eu diria que é, sim, por causa de vinte centavos. Depois do que vimos esta semana, não há mais porque duvidar da capacidade tapírica da nossa população.




H.P.Cunha  

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Outono Brasileiro

                Os conservadores do Brasil estão de parabéns. Agora, só falta um pouco e a revolução será completada no nosso País. Graças a sua omissão.
                Sim, temos de trabalhar. Sim, temos de voltar para nossas casas. Sim, temos família, filhos, esposas, mães e pais. Mas não podemos deixar que a revolução prossiga sem confrontar a população com a população.
                A estratégia esquerdista foi perfeita: por muitos e muitos dias só se ouviu falar do quebra-pau que eles fizeram para chamar a atenção. Primeiro, foram os atos de vandalismo para assegurar a cobertura da mídia. Depois, os protestos de “paz” por ativistas que levavam coquetéis molotov em suas mochilas. Depois, protestos, quebra-quebra. Por muitos dias, o vandalismo só cresceu. E os protestos se tornaram o interesse principal da população. Primeiro, com os partidos que podem se expor a esse ridículo: PCdoB, PSTU, PCO e PCR. Agora, o PT.
                Que toda essa multidão não faz parte do “povo”, todo o mundo sabe. Que são da juventude petista, doravante “hitlerjugend”, também se faz notório. Agora, o que os conservadores não conseguem ver é que isso foi tudo tramado desde o princípio. Agora, com verdadeiras multidões (alguns jornais falam de 180.000 pessoas na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro), eles vão fazer sua revolução. Por causa de R$ 0,20.
                Desde sexta existe um boato correndo a internet que o PT se juntaria hoje aos protestos. Evidentemente, não vai haver quebra-pau. Agora, vão fazer parecer com a “Marcha Pela Família”, organizada pela TFP em 1964, onde centenas de milhares de pessoas foram às ruas para impedir que o socialismo fosse implantado no Brasil. Só que, desta vez, há duas diferenças: a juventude nas ruas é militante de um partido, e o objetivo será a implantação desta praga no nosso País.
                Até quando os conservadores vão ficar só olhando essa pouca vergonha? Quando as dondocas vão parar de assistir suas novelas, e os marmanjos vão parar de assistir aos seus jogos de futebol, para irem às ruas mostrar que nós, os conservadores, somos muito mais que eles? Quando o verdadeiro gigante vai acordar?
                Ou será que os conservadores vão precisar ir todos para o exílio por causa da preguiça desta juventude que se clama “santa”, mas não tem tutano para lutar contra os regimes do mal?



                                                                              H.P.Cunha

Brasil, ou A Revolução dos Bichos

A coisa é relativamente simples: existe um problema, e os revolucionários sempre foram mestres em se aproveitar dessas situações de crise. Não que os vinte centavos sejam uma crise. O que gera a crise são os protestos. Explico: mesmo que a maioria dos revoltosos seja, de fato, militantes de partidos esquerdistas, há quem está lá como “massa de manobra”. Exatamente por isso é que está tendo tanto quebra-quebra.
A manobra é simples e muito conhecida: os agitadores vão na frente, armados com coquetéis molotov, paus, garrafas e o que mais puderem. Atrás, vêm os idiotas úteis. Pronto, a confusão está montada. Uma vez agredida, a polícia vai reagir de forma enérgica, e reprimir os atos de vandalismo até de quem está só de passagem, e não tem nada a ver com os protestos. Está certo. Ou o leitor imagina que tem um letreiro luminoso na testa dos vândalos escrito: “agitador”? Uma vez na delegacia, os devidos esclarecimentos serão prestados, e, se a pessoa não estiver mesmo com a “passeata”, vai ser liberada sem ser fichada. Se, em contrapartida, for um vândalo, agitador ou idiota útil, tem de ser fichado, mesmo.
Revolução, no Brasil, não. E, quem quiser viver num paraíso socialista, pode ir para Cuba ou Coreia do Norte. Mas, por favor, deixe quem quer viver em paz.




                                                                              H.P. Cunha

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Brasil, o País do Futuro

                Quem nunca ouviu essa frase? O Brasil, um país com grandes recursos naturais, com uma grande produção energética, com planos de aumentá-la ainda mais, um dos países com maior território do mundo. E, ainda assim, um país esquecido pelo tempo.
                Quem foi que esqueceu o Brasil? É triste dizer, mas foram os brasileiros. Foi o povo e seu governo que fez do País o que ele é hoje.  Para que foi feita a contrarrevolução de sessenta e quatro? Para evitar que os comunistas tomassem o poder. E o que os presidentes militares fizeram? Deram à esquerdalha todo o poder de que precisavam – o poder sobre a educação dos jovens. O poder de decidir sobre o futuro da nação. O que isso tem a ver com o cenário atual? Em uma palavra, tudo.
                Ao dar o poder para a intelectualidade comunista, eles abriram a porta para o golpe que derradeiramente pretendem dar. Calaram a oposição, noticiam apenas o que lhes interessa. Fazem o povo crer no que lhes convém. E agora estão fazendo o povo crer que estas manifestações diárias são manifestações “do povo”.
                Ora, de longa data se sabe que os partidos comunistas mantém grupos para aumentar suas manifestações. E, de quê são os galhardetes que vemos nos noticiários? São pela redução das tarifas do transporte coletivo? Não! São bandeiras de partidos comunistas, como o PSTU, PCdoB, PCO e PCR. O próprio “Movimento Passe Livre”, organizador dos eventos, publicou em seu manifesto:
O verdadeiro motivo do protesto não é o preço da passagem.
O transporte público do Movimento Passe Livre não é o fim, é o meio.

Os objetivos são:

1) Reduzir o valor das passagens.

2) Tornar o transporte público gratuito para todos em todo o Brasil.

3) Estatizar todas as empresas de transporte público.

4) Estatizar todos os serviços, como a Educação em todos os níveis, todas as formas de Transporte, a Saúde, a manutenção das estradas, os Portos, a Construção Civil, a Indústria, o Comércio e todos os Serviços. Toda atividade produtiva e de serviços deve ser estatizada.

O Poder Legislativo deve ser extinto, pois o Comitê Central do Bem Estar do Povo tomará sempre as decisões acertadas em benefício de todos

O Poderes Executivo e o Judiciário serão exercidos por Comitês Populares e a Segurança Pública ficará a cargo de Inspetores do Bairro e a Justiça será função dos Tribunais Populares sem a necessidade de longos processos.

Toda propriedade privada será estatizada se tornando propriedade do povo.

Os salários serão simbólicos, já que o Governo Popular proverá todas as necessidades da população anulando-se, desta forma, todas as diferenças sociais.

Trótski, Stalin e Lenin terão lugar de destaque na educação desde as primeiras séries escolares.

Operários que exercem atividades que exigem baixa ou nenhuma escolaridade terão salários semelhantes aos de médicos e engenheiros.

Atividades como as de advogados, psicólogos, assistentes sociais e as relacionadas aos Tribunais Eleitorais serão extintas, já que se tornarão desnecessárias.

Os publicitários do governo exercerão papel de destaque pois caberá a eles executar a Campanha Permanente de Enaltecimento das Virtudes do Governo.

Estas manifestações pela redução das passagens são apenas o meio.

A finalidade maior é a caminhada para atingirmos o ideal do Admirável Mundo Novo, acima descrito.

Avante, companheiros! A luta continua!

O Movimento Passe Livre, o PSTU e o PSOL organizam e incentivam a justa revolta da juventude
!”
                Como fica claro, o objetivo deste perigoso movimento não é a redução das tarifas do transporte coletivo, e sim a coletivização de todos os meios de produção brasileiros.
                Em tempo: estes mesmos partidos estão preparando um golpe comunista e antidemocrático no Brasil, como se pode notar na página do facebook Golpe Comunista 2014: https://www.facebook.com/revolucaocomunista?ref=ts&fref=ts..
Podemos perceber que este clima de desânimo vem acompanhado de uma descrença no capitalismo. Tudo isso apoiado pela grande mídia, toda ela esquerdista, toda ela revolucionária.
                Até quando vamos ficar parados, sem reagir, esperando que nos tirem o pouco que conquistamos, e não sem muito suor, esperando que nos tirem a dignidade e a liberdade? Queremos uma reação, mas não uma reação proporcional. Queremos uma reação que estirpe, para sempre, a sombra do mal que nos aflige todos os dias: a sombra do marxismo. Queremos ser livres, queremos poder negociar, e não queremos que o estado sustente a vagabundagem estabelecida.

                Reação já!