Vemos no mundo, atualmente, uma verdadeira inversão dos valores tradicionais da sociedade ocidental. Pessoas que de tatuam muito além de qualquer psiconecessidade, que implantam chifres de tamanhos e formas diferentes, que querem parecer com animais, demônios, vampiros. Vemos nossa sociedade infestada por uma “onda rosa”, que diz que ser homossexual é a coisa mais sublime que pode existir. Vemos anarquistas irem contra os princípios da Santa Madre Igreja, zombando de sua sacralidade em plena Avenida Paulista, num escárnio aberto a tudo que pode figurar sagrado, homossexuais vestindo-se com mitras, segurando um cálice e pondo um preservativo no lugar da Santa Hóstia.
Todas estas aberrações estetas gritam com furor contra a identidade do homem. Seu ódio por si e pela sociedade é tamanho que eles só veem para ela uma saída: a destruição. Nós percebemos esse discurso de ódio contra a sociedade organizada em cada pequeno aspecto de seu mesquinho movimento. E, é claro, nós podemos aferir a maldade do homem. Aferimos essa maldade pela quantidade, qualidade e intensidade dos ataques feitos por esses movimentos à Igreja e aos ideais tradicionais que ela sempre defendeu.
E essas anomalias usam um método covarde: o sentimentalismo. O seu discurso de ódio eles não analisam. Não põe sob escrutínio seu ódio pelas instituições, pela família, pela religião e pelo estado, o seu ódio pelo corpo, pela humanidade e por tudo aquilo que nela se faz mais belo, o intelecto, a razão, a arte, a beleza e a fé. Mas insistem sobremaneira em dizer que nosso discurso, antes de amor, é um discurso de ódio. Ódio contra as minorias sexuais. Ódio contra aqueles que não se sentem o que são. Note-se que, antes desse discurso ser de ódio, ele contém o mais sublime amor que se possa imaginar: o ódio ao pecado, e não ao pecador, isto é, não é possível realmente amar alguém que tem um vício e amar ao vício simultaneamente. Isso foi explicitamente dito por Nosso Senhor, ao dizer: “Ninguém pode servir a dois senhores, pois há de amar um e odiar o outro, ou servir um e desprezar o outro”. Não obstante, esse discurso contra a Santa Igreja de Deus é o que mais persiste. E, com tais argumentos, dizem que o Brasil não é um país laico, pois aqui há bancadas religiosas.
Ora, o laicismo é a livre expressão da fé a não a supressão da mesma. Mascarados assim com o seu clássico cinismo, eles pretendem, desta forma, derrubar as bancadas Cristãs do Parlamento, de forma que estejam livres de quaisquer empecilhos contra suas vontades nefastas. Ponha-se a pensar: quem quer que seja, em uma democracia, que posicione-se contra o estabelecimento de uma bancada, deve ser contra o estabelecimento de qualquer bancada. Isso ou eles querem silenciar seus inimigos político-ideológicos. E essa esquerda marginal, que já empreendeu sequestros e assassinatos não é contra a formação de bancadas aliadas à base governamental. Ou seja, com isso eles estão nos dizendo que qualquer um neste país tem de ter a voz democrática ativa e válida, contanto que seja a vontade e a voz democrática deles. Em uma democracia, a voz do povo é a voz de Deus, como diz o jargão. E, em uma pátria de maioria Cristã, deve sempre prevalecer a moral Cristã.
Não falamos aqui somente do óbvio cinismo da esquerda ao aliar-se à causa homossexual. Falamos aqui mais. Nossa intenção é mostrar como essa corja de manipuladores aglutina (des)valores às suas fileiras. Unindo o movimento homossexual com o feminismo, o feminismo com o ateísmo e o ateísmo com os usuários de drogas, foi possível construir uma verdadeira entidade quimérica de desproporções alarmantes. Não que eles, mesmo juntos, figurem maioria; isso não. Mas, unidos em uma massa amálgama e desfigurada, sem um objetivo aparente, e em união aos meios de comunicação, eles ficam despejando sobre nós, todos os dias, suas propagandas perniciosas e seus ardis, de tal forma que, num futuro, talvez não muito distante, consigam inverter o senso comum.
Isso se faz evidente, posto que, entre essas camadas da sociedade, não existe nenhum motivo de coesão. Aos homossexuais, pouco deveria importar o direito ao aborto; às feministas, tampouco deveria interessar o casamento gay. E, dentre todos esses, os ateus deveriam, literalmente, ficar à deriva, visto que os outros grupos tem interesses sexuais próprios, o que não deveria ser uma bandeira de luta daqueles que não querem professar qualquer deus.
O mundo transformou coisas abjetas em essenciais, e coisas essenciais em motivo de escárnio. É, para esse movimento, importante transformar o prazer da sodomia, do sadomasoquismo e das drogas em coisas da mais sublime espécie. Tão sublime que são mais importantes que a cultura, o culto e o amor. E virou, para essas tão excelsas criaturas, uma questão de honra, não se adequarem à sociedade e ao evangelho, mas adequarem a sociedade e o evangelho a elas mesmas, de tal forma que, no futuro, todos tenham a liberdade de se mutilar, de praticar sexo de maneira abjeta, de se parecer com demônios, de evitar filhos e de matá-los, mas ninguém tenha o direito de preservar o corpo, a castidade, a sobriedade e o amor. Em suma, nós que queremos preservar o mundo, temos um discurso de ódio. O deles é que é de “amor”.
H.P.Cunha.
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