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quarta-feira, 7 de março de 2012

Admirável Novo Mundo


                  Vemos no mundo, atualmente, uma verdadeira inversão dos valores tradicionais da sociedade ocidental. Pessoas que de tatuam muito além de qualquer psiconecessidade, que implantam chifres de tamanhos e formas diferentes, que querem parecer com animais, demônios, vampiros. Vemos nossa sociedade infestada por uma “onda rosa”, que diz que ser homossexual é a coisa mais sublime que pode existir. Vemos anarquistas irem contra os princípios da Santa Madre Igreja, zombando de sua sacralidade em plena Avenida Paulista, num escárnio aberto a tudo que pode figurar sagrado, homossexuais vestindo-se com mitras, segurando um cálice e pondo um preservativo no lugar da Santa Hóstia.
                Todas estas aberrações estetas gritam com furor contra a identidade do homem. Seu ódio por si e pela sociedade é tamanho que eles só veem para ela uma saída: a destruição. Nós percebemos esse discurso de ódio contra a sociedade organizada em cada pequeno aspecto de seu mesquinho movimento. E, é claro, nós podemos aferir a maldade do homem. Aferimos essa maldade pela quantidade, qualidade e intensidade dos ataques feitos por esses movimentos à Igreja e aos ideais tradicionais que ela sempre defendeu. 
                E essas anomalias usam um método covarde: o sentimentalismo. O seu discurso de ódio eles não analisam. Não põe sob escrutínio seu ódio pelas instituições, pela família, pela religião e pelo estado, o seu ódio pelo corpo, pela humanidade e por tudo aquilo que nela se faz mais belo, o intelecto, a razão, a arte, a beleza e a fé. Mas insistem sobremaneira em dizer que nosso discurso, antes de amor, é um discurso de ódio. Ódio contra as minorias sexuais. Ódio contra aqueles que não se sentem o que são. Note-se que, antes desse discurso ser de ódio, ele contém o mais sublime amor que se possa imaginar: o ódio ao pecado, e não ao pecador, isto é, não é possível realmente amar alguém que tem um vício e amar ao vício simultaneamente. Isso foi explicitamente dito por Nosso Senhor, ao dizer: “Ninguém pode servir a dois senhores, pois há de amar um e odiar o outro, ou servir um e desprezar o outro”. Não obstante, esse discurso contra a Santa Igreja de Deus é o que mais persiste. E, com tais argumentos, dizem que o Brasil não é um país laico, pois aqui há bancadas religiosas.
                Ora, o laicismo é a livre expressão da fé a não a supressão da mesma. Mascarados assim com o seu clássico cinismo, eles pretendem, desta forma, derrubar as bancadas Cristãs do Parlamento, de forma que estejam livres de quaisquer empecilhos contra suas vontades nefastas. Ponha-se a pensar: quem quer que seja, em uma democracia, que posicione-se contra o estabelecimento de uma bancada, deve ser contra o estabelecimento de qualquer bancada. Isso ou eles querem silenciar seus inimigos político-ideológicos. E essa esquerda marginal, que já empreendeu sequestros e assassinatos não é contra a formação de bancadas aliadas à base governamental. Ou seja, com isso eles estão nos dizendo que qualquer um neste país tem de ter a voz democrática ativa e válida, contanto que seja a vontade e a voz democrática deles. Em uma democracia, a voz do povo é a voz de Deus, como diz o jargão. E, em uma pátria de maioria Cristã, deve sempre prevalecer a moral Cristã.
                Não falamos aqui somente do óbvio cinismo da esquerda ao aliar-se à causa homossexual. Falamos aqui mais. Nossa intenção é mostrar como essa corja de manipuladores aglutina (des)valores às suas fileiras. Unindo o movimento homossexual com o feminismo, o feminismo com o ateísmo e o ateísmo com os usuários de drogas, foi possível construir uma verdadeira entidade quimérica de desproporções alarmantes. Não que eles, mesmo juntos, figurem maioria; isso não. Mas, unidos em uma massa amálgama e desfigurada, sem um objetivo aparente, e em união aos meios de comunicação, eles ficam despejando sobre nós, todos os dias, suas propagandas perniciosas e seus ardis, de tal forma que, num futuro, talvez não muito distante, consigam inverter o senso comum.
                Isso se faz evidente, posto que, entre essas camadas da sociedade, não existe nenhum motivo de coesão. Aos homossexuais, pouco deveria importar o direito ao aborto; às feministas, tampouco deveria interessar o casamento gay. E, dentre todos esses, os ateus    deveriam, literalmente, ficar à deriva, visto que os outros grupos tem interesses sexuais próprios, o que não deveria ser uma bandeira de luta daqueles que não querem professar qualquer deus.
                O mundo transformou coisas abjetas em essenciais, e coisas essenciais em motivo de escárnio. É, para esse movimento, importante transformar o prazer da sodomia, do sadomasoquismo e das drogas em coisas da mais sublime espécie. Tão sublime que são mais importantes que a cultura, o culto e o amor. E virou, para essas tão excelsas criaturas, uma questão de honra, não se adequarem à sociedade e ao evangelho, mas adequarem a sociedade e o evangelho a elas mesmas, de tal forma que, no futuro, todos tenham a liberdade de se mutilar, de praticar sexo de maneira abjeta, de se parecer com demônios, de evitar filhos e de matá-los, mas ninguém tenha o direito de preservar o corpo, a castidade, a sobriedade e o amor. Em suma, nós que queremos preservar o mundo, temos um discurso de ódio. O deles é que é de “amor”.



                                                                                          H.P.Cunha.

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